O IDIOLETO DAS ROCHAS (Fábula pós-moderna de antanho)

 

Aqui, um livro. Animal silente. O Idioleto é um projeto que habita-me há anos. Vai livrar-se qualquer hora destas. Por enquanto, deixo alguns FRAGMENTOS para embalar a tônica do estranhamento e das contardições que proponho. Por isso, é bom lê-lo como um organismo para melhor perceber seus equívocos e suas possibilidades. Bem, primeira demão, leitor.

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ÍNFIMA HISTÓRIA CRÍTICA

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João Caetano, tecia filosofias e epistemas, enquanto trançava laços e relhos no galpão de santa fé e picumã, nos fundos da casa (para quem chegasse pela frente). Foco narrativo ele chamava de “atalho pelos fundos”. Entre slides da primeira infância e cigarros de palha, atalhava pelos fundos da memória uma fábula de crime e condenação, que segundo ele, era “como couro cru: ninguém tem a exata ideia de até quando se pode esticar sem arrebentar”.(...)

e ninguém se entendia. “A linguagem enquanto falada por um só indivíduo”, dizia Martinet, “o jogo inteiro dos hábitos de um só individuo num determinado momento”, acrescentava o Ebling. Caetano trançava na cabeça um laço de 8 tentos que dava Pi voltas em torno do mundo.

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 Benção, Caetano, que vou em frente.

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DEPÓSITO DE DELÍRIOS

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